Clonagem

RESUMO

A clonagem é o processo de obtenção de novos seres vivos sem a necessidade de reprodução sexuada, isto é, sem o envolvimento de células reprodutoras (gametas). Este processo produz seres geneticamente idênticos. Na natureza, em algumas espécies menos complexas, como bactérias, observamos processos reprodutivos assexuados que produzem clones. É a clonagem natural.
A clonagem artificial ou induzida consiste em produzir um novo ser vivo a partir de células somáticas, isto é, células de alguma parte do corpo do individuo. Neste processo assexuado não há a participação de células sexuais. O novo ser gerado é geneticamente idêntico ao ser do qual foi retirada a célula somática.
Há dois processos de clonagem induzida em laboratório: a clonagem reprodutiva e a terapêutica.
A clonagem reprodutiva utiliza o núcleo de uma célula somática que é transferido para um óvulo cujo material genético havia sido previamente retirado. Esta célula é colocada em uma “barriga de aluguel” para que se inicie a gestação. Já a clonagem terapêutica segue o mesmo principio da clonagem reprodutiva, mas o objetivo final é outro. Consiste na retirada de células embrionárias indiferenciadas que poderão originar tecidos ou órgãos e não um novo individuo. As células embrionárias possuem uma grande capacidade de se diferenciar em células de qualquer tecido adulto, e neste caso terão o mesmo material genético da célula do tecido doador do núcleo.
A clonagem reprodutiva já é aplicada desde 1952. Mas foi em 1997 que o mundo recebeu o anuncio da clonagem do primeiro mamífero adulto, no caso, uma ovelha de seis anos. Este processo originou a famosa ovelha Dolly.
Entre os pontos positivos da clonagem podemos citar: a possibilidade de produzir em laboratório órgãos danificados, sem risco de rejeição, se o doador da célula for a própria pessoa; permiti uma maior sobrevida das espécies ameaçadas de extinção; melhora o material genético de espécies animais e vegetais. Já em relação aos pontos