Classificação de plantas da Caatinga
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA DE BOTÂNICA SISTEMÁTICA
RELATÓRIO DE TRABALHO DE CAMPO:
OBSERVAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS DA CAATINGA
Mônica Gomes Coelho
Washington Luiz Coelho de Albuquerque
Trabalho apresentado ao professor José
Souza Barros como requisito para avaliação parcial da disciplina de Botânica Sistemática do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas da UPE, modalidade à distância.
AFRÂNIO – PE
2013
INTRODUÇÃO
A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, estando inserido numa região que sofre anualmente com o baixo índice de chuvas, fazendo com que sua vegetação seja adaptada a esse fator. A flora da Caatinga tem características peculiares, apresentando uma estrutura resistente e adaptada às condições áridas da região, por isso são chamadas xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e a pouca quantidade de água. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 5 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de
2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Cerca de 1.350 espécies vegetais ocupam os solos da Caatinga, das quais 318 são endêmicas, ou seja, são espécies exclusivas do bioma
Caatinga. A sapiência da natureza proporcionou às espécies, folhas miúdas, cascas grossas e hastes espinhentas que são adaptadas à evapotranspiração intensa. Muitas plantas ainda têm a especificidade de possuir raízes tuberosas para armazenamento de água, possibilitando a rebrota da planta mesmo após longos períodos de falta de água ou mesmo após intervenções humanas. O Xique-xique (Pilosocereus gounellei) e o Umbuzeiro (Spondias tuberosa) são exemplos de espécies com grande capacidade de armazenamento de água. Há ainda uma vasta lista de plantas com propriedades medicinais, como por exemplo, a Umburana de cheiro
(Amburana cearensis) e o Angico-bravo (Anadenanthera colubrina). A Caatinga ainda abriga espécies raras e de