Classes subalternas (Operariado Fabril)
1. Introdução.
2. Breve Histórico
3. Era Vargas
4. Hoje
5. Metalúrgicos do ABC: A elite operária.
6. Das lutas sindicais à Presidência.
7. Conclusão.
8. Bibliografia.
Introdução.
Na estratificação social, segundo Darcy Ribeiro, o operário faz parte da classe subalterna. A vida fragmentada das classes subalternas é uma característica da própria situação social em que se encontram esses agrupamentos, submetidos à exploração e à opressão. Podemos dizer que o operário não é detentor do processo produtivo, o conhece fracionalizado, sendo apenas o executor, a mão de obra mecanicista deste processo.
Mas essa condição deve ser superada no decorrer de sua historia, pois à medida que essa classe ganha organicidade, passa a adquirir consciência política e a pleitear melhorias estruturais nas condições de trabalho. Historicamente marcado por seu espírito de luta e resistência, o operário fabril, conquistou diversos direitos e viu em sua trajetória emergir um líder carismático, um legítimo representante de sua classe. Breve Histórico Entre 1500 e 1808, quando o país era colônia. A metrópole não aceitava a implantação de indústrias (Salvo os engenhos e a produção era em regime artesanal).
Os fazendeiros depois de acumular capital por quase 400 anos a custa dos negros, buscavam agora eliminar os sistema escravista. Com o declínio do café, muitos cafeicultores entraram no setor industrial, que prometia grandes perspectivas de prosperidade.
Final do século XIX começou o desenvolvimento industrial no Brasil, (1808 a 1930) e fez surgir um novo perfil social: O operário fabril.
A Revolução industrial chega ao Brasil somente cem anos após seu inicio na Europa. O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. A máquina a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem,