Classes profissionais
II.1. PERSPECTIVAS: ABORDAGEM SISTÊMICA
Mesmo considerando as grandes transformações que presenciamos, velhas e novas organizações podem conviver no mesmo espaço, da mesma forma que as diversas abordagens administrativas são encontradas simultaneamente em qualquer sistema de gestão.
Assim, é natural que existam diversas maneiras de se enxergar as organizações, dando-nos uma idéia de como é o seu funcionamento. A literatura nos indica duas visões mais importantes: a abordagem sistêmica e a configuração organizacional.
ABORDAGEM SISTÊMICA
No início da Administração, o mundo apresentava-se muito menos dinâmico e mais previsível que atualmente. Naquelas condições, o foco se direcionava para a resolução dos problemas internos de cada organização, aproximando-se de uma abordagem de sistemas fechados.
Entretanto, tal isolamento era uma condição idealizada e distante da realidade, insuficiente para lidar com as diversas demandas das organizações, que se mostravam pelo contrário integradas e interdependentes.
Uma solução originou-se da aplicação da Teoria Geral de Sistemas (TGS), de Ludwig
Von Bertalanfy, que acreditava que análises e intervenções separadas provocavam brancos ou falhas que somente poderiam ser preenchidos considerando-se todos os objetos de estudo como sistemas abertos.
Aplicando a TGS ao ambiente organizacional, consideram-se as empresas ou organizações como sistemas abertos, como podemos visualizar na figura abaixo:
Fig. II.1 – Sistema Aberto
Nessa sociedade de organizações, empresas que se fecharam e “esqueceram” do mundo, pagaram um preço muito alto. É interessante verificar o caso da Xerox, que de um virtual monopólio passou a amargar sucessivos fracassos. Você pode ler o texto completo sobre a empresa no link a seguir, páginas 3 a 5. http%3A%2F%2Fwww.cengage.com.br%2FdownloadCapituloParcLivro.do%3B jsessionid%3D72A509A3DBF6334CFDEC36E13CFBC72B%3Fid%3D105040&rct=j&q