ciências políticas
O grande emblema da Renascença cultural da península italiana nos séculos XV e XVI foi a confiança nas capacidades individuais. “O homem pode atingir o mais alto nível de excelência, e o pode fazer por meio da educação” são duas questões que foram desenvolvidas pelos humanistas medievais, questões estas que representam essa ideia da crença nas capacidades individuais, de acordo com Quentim Skinner.
O pensamento agostiniano da natureza de Deus e da relação inalcançável do Criador com o homem foi rejeitado como consequência imediata de tais ideias.
Para Maquiavel, a natureza tem seu próprio curso mas é possível oferecer resistência à ela através da luta, papel do governante. O governante deve comedir os súditos, instaurar um forte controle sobre a contingência, entendendo a fortuna e descobrindo como lidar com ela.
Para entender a fortuna é necessário estudo e da mesma e dos efeitos dela na civilização humana.
Fato que fez com que Maquiavel criasse um estudo experimental do governo da fortuna, fazendo uso da análise do passado. O governante deveria explorar o passado e buscar conduzir seu destino no que couber a ele. Apesar de que a instabilidade e insegurança da política na época não lhe deixava muitas opções.
HOBBES
Thomas Hobbes valora a figura da coletividade, manter a paz entre os cidadãos, para ele, é a única função do estado.
Para ele, precisa haver quem regule a convivência das pessoas, pois se não houver, irá sobressair a lei do mais forte, do mais esperto. Isso ocorre porque vai haver conflito no momento em que dois homens quiserem para si a mesma coisa.
O estado surgiu pela necessidade da edificação da paz. As pessoas devem ceder ao estado suas capacidades de autodefesa e auto conservação para que se possa viver de forma civilizada e não sempre em guerra por suas vontades.
Para Hobbes, o estado é soberano e tem poderes ilimitados para organizar a sociedade como bem entender, como achar melhor. É