Ciências morais
É importante auferir um conceito de ciência antes de qualquer coisa, para se ter noção do que está sendo abordado e trabalhado:
Ciência é um conceito muito amplo e muito difundido, agregando diversos significados conforme a circunstância. A ciência em si – trabalhada neste seminário- nada mais é do que a busca incessante de conhecimento; uma busca sedimentada em pesquisas sólidas e métodos incontestáveis. Tal busca pode ter por objeto de estudo qualquer segmento, desde relativo á natureza ou á relações sociais, todavia, é importante salientar que um método de pesquisa pode não ser adequado a todos os objetos de estudo, visto que cada ciência tem suas peculiaridades, exigindo, portanto, distinção.
É de grande valia elencar os critérios para que possa haver ciência:
a) Conhecimentos adquiridos metodicamente; b) Conhecimentos que tenham sido objeto de observação sistemática; c) Conhecimentos que contenham validez universal, pela certeza de seus dados e resultados.
Direito é uma Ciência?
O direito não é considerado uma ciência, ao menos por grande parte dos autores; estes alegam a ausência do último critério, visto que o Direito não é igual em todos os lugares. Cada país adota suas leis e as fazem valer conforme sua interpretação, ou seja, não é algo igual e/ou único em todo lugar.
Estudo da Moral:
Segundo Aristóteles, o homem se distingue do animal pelo fato daquele possuir o discernimento do bem e do mal, do justo e do injusto, ou seja, tem valores e faz julgamentos morais, o que este último é incapaz de fazer. A moral nada mais é do que um conjunto de normas que regem o comportamento humano e norteiam uma comunidade. Como há diversas comunidades humanas, sendo uma diferente da outra, os valores adotados por estas também serão distintos. A moral não é considerada definitiva; com a passagem dos anos, o que outrora era imoral pode passar a ser moral - e vice-versa – para uma comunidade; a moral depende