ciência é vida
Ter é uma função normal de nossa vida, afinal devemos adquirir determinados bens para podermos desfrutá-los, vivemos em um mundo, cuja dimensão material ganhou lugar de destaque.
Muitas vezes o ter acaba sendo mais importante que o ser e esta concepção de sociedade capitalista influencia negativamente na saúde emocional de muitas pessoas.
A saúde é concebida a partir de um conjunto de fatores sociais, econômicos, políticos, culturais, ambientais, comportamentais, tecnológicos e biológicos. Porém percebemos nitidamente um enfraquecimento ou substituição de valores fundamentais para os relacionamentos humanos, como o respeito, condições básicas de sobrevivência que visam promoção de saúde. Estes fatores não afetaram somente à estrutura psíquica do indivíduo, mas sim sua relação direta com o meio, principalmente as relações familiares.
Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que 900 mil pessoas cometeram suicídio no ano de 2003 e no ano de 2004, 8 mil brasileiros tiveram este mesmo destino, não estando inclusos nestes dados as tentativas; já nos EUA, 4 entre 10 pessoas são portadoras de algum tipo de
Transtorno Mental. (OMS, 2006, p. 1).
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), Transtorno
Mental é definido como.
“Uma Síndrome ou um padrão comportamental ou psicológico clinicamente importante que ocorre em um indivíduo e que está associado com sofrimento atual ou incapacitação, ou com um risco significativamente aumentado de sofrimento, morte, dor, deficiência, ou uma perda importante da liberdade”. (DSM-IV, 1994, p. 76).
Com relação à origem dos