Ciência, tecnologia e arte
Definir ciência não é uma tarefa fácil, a ciência está relacionada às necessidades humanas como: vestuário, saúde, moradia, alimentação, entre outros. Atualmente, o desafio da ciência tem sido marcado pela vontade de dominar a natureza, através do desenvolvimento tecnológico.
Para Barros e Lehfeld (1986, p.97), a ciência é o meio mais adequado para o controle prático da natureza, transformando-a em “[...] matriz de recursos técnicos e/ou tecnológicos, os quais utilizados com sabedoria contribuem para uma vida humana mais satisfatória, enquanto efetivação instrumental do fazer e do agir”.
No entanto podemos observar que não há ruptura epistemológica entre a ciência e a técnica, mas há um encadeamento, do mesmo modo acontece com a arte; ambas se relacionam tendo a ciência como princípio.
A técnica ou tecnologia, que do grego significa habilidade, pode utilizar tanto o conhecimento comum, quanto o conhecimento obtido através de pesquisas científicas. A técnica assim como o conhecimento científico nada mais é do que o exercício da investigação e a intervenção sobre algum objeto a ser estudado com o objetivo de atingir resultados.
Aos poucos o conhecimento científico, como o uso da eletricidade, da telefonia, as aplicações tecnológicas na medicina e na agricultura entres tantos outros, toma conta das nossas ações cotidianas, transformando a nossa sociedade em uma sociedade do conhecimento, na qual o poder é estabelecido através do domínio do próprio conhecimento. Outro aspecto importante é a relação entre a ciência e a arte, que pode ser estudada de diversas formas no processo histórico. O escultor, pintor, engenheiro e cientista Leonardo Da Vinci, dizia que ciência e arte completavam-se formando uma atividade intelectual.
Vários artistas desenvolvem obras ligadas às áreas tecnocientíficas, aos avanços da computação e dos meios de comunicação, a biologia e a engenharia genética, entre outros. Esse é o caso da arte eletrônica,