Arte, ciência e tecnologia na Belle Époque

Arte, ciência e tecnologia na Belle Époque

De tempos em tempos, a humanidade depara-se com momentos em que crê está diante do inicio de uma nova era. Muitos começam a alimentar a convicção de que todos os problemas serão resolvidos, isso parece ocorrer em épocas nas quais os homens se veem no meio de um furacão de novidades que os carregam com tanto ímpeto que lhes parece impossível resistir.
A difusão de todas as mudanças promovidas na Belle Époque foi facilitada pelo grande desenvolvimento dos meios de comunicação. Os artistas também alteraram seus objetos de interesse, bem como a maneira de representa-los, realizando intensas rupturas com as tradições herdadas de períodos anteriores. O andamento da modernidade, então, acelerava-se como nunca se havia visto.
No decorrer do século XIX, o capitalismo industrial expandiu-se progressivamente da Inglaterra para o restante da Europa e para os estados unidos. Naquele período ocorreu o segundo surto industrial, conhecido como Segunda revolução industrial.
Na Europa, a expansão da industrialização e a difusão das novas tecnologias provocaram enormes transformações demográficas e urbanas. Na Europa ocidental grande parte da população era alfabetizada, a religião pedia cada vez mais influencias social e cultural ao cotidiano das pessoas as condições de vida da classe trabalhadora melhoraram.
O crescimento populacional e o avanço da industrialização impulsionaram a expansão urbana entre o final do século XIX e o inicio do século XX.
O modo de vida das grandes cidades também sofreu transformações, no ambiente das pequenas cidades e do campo, a existência das pessoas pautava-se, sobre tudo, pela força do abito e da tradição. Muitas pessoas da cidade encontraram a possibilidade de desenvolver sua individualidade devido, em grande parte a interação constante com indivíduos vindos de outros lugares.
Durante o século XIX, a enorme quantidade de descobertas cientificas e de inovações tecnológicas se transformaram