Resumo a pesquisa em artes
Autores: Vinícius Tavares De Gois e Luís Eduardo Vieira Soares
Silvio Zamboni, em seu livro “Pesquisa em Arte”, traz reflexões referentes aos conhecimentos por meio da arte e da ciência. Embora o foco seja a arte, o assunto não é limitado, relaciona-se a diversas análises conceituais de estudo e várias faces de entendimento. Segundo o autor, há uma diversidade de maneiras conceituais, teóricas e metodológicas em que muitas vezes a arte prevalece como objeto de estudo. No entanto, através de ingredientes diferenciados, o conhecimento científico não supõe maiores questionamentos. Em contrapartida, o conhecimento artístico é visualizado como emoção, por deixar a intuição adicionar elementos de criação em sua obra. Para Zamboni, a maneira ocidental de pensar se deu através de grandes influências, como: Descartes, que estabeleceu quatro regras: evidência, divisão, ordem e enumeração; porém não foi o único a contribuir para uma evolução empírica, outros filósofos deixaram seu legado. Bacon, por exemplo, refletiu sobre um método experimental, indutivo, empírico; Galileu utilizou a matemática para os princípios da física e Isaac Newton uniu Bacon e Descartes. Zamboni condena a divisão do pensamento em subáreas por ser um modelo reducionista, através do qual ganha-se profundidade, porém subtrai grandeza do conhecimento. Nesse contexto, o autor relaciona o modernismo ao experimentalismo, progresso-descoberta-experimentação. No entanto, o autor faz comparações relativas à funcionalidade do cérebro, caracterizando o lado direito como intuitivo e sensitivo, e o lado esquerdo como racional. Outros estudiosos discutem que a intuição não passa exatamente pelos sentidos, chegando, assim, ao nível do inconsciente. Para Zamboni, nas ciências, o referencial histórico perde mais o seu valor por ser