sociologia
O interesse e apreciação pelo assunto vêm ganhando espaço nas organizações, devido à nova realidade social, consequência do aumento da expectativa de vida, do trabalho feminino e maior tempo do homem desenvolvendo atividades laborais.
O estresse relacionado ao trabalho tornou-se a doença do século. As empresas estão cada vez mais organizadas para desempenhar suas ocupações com eficiência, oferecendo produtos e serviços de qualidade e dispostas a liderar o mercado em que se encontram. Atividades excessivas ocasionadas pela demanda dos serviços acarretam respostas nocivas e físicas, pondo em risco a saúde dos membros da organização.
Segundo Rossi; Sauter (2007, p. 1), no estudo realizado em 2002-2003, a
International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) constatou que, de cada
1000 profissionais brasileiros 70% sofrem de níveis significativos de estresse ocupacional, consequência da tensão do dia a dia. É concebível que o estresse de qualquer tipo possa diminuir a prevalência de comportamentos de desempenho, por fomentar atitudes negativas em relação ao emprego e à organização.
As organizações buscam estratégias para maximizar seus lucros, não despertando para o seu principal ativo, o capital intelectual, fator fundamental para o sucesso empresarial.
A melhoria das condições de vida no trabalho é um assunto de crescente importância, já que impacta direta e indiretamente na produtividade dos colaboradores e nos resultados obtidos pela organização.
A importância da presença da QVT favorece dois aspectos: a saúde – ameaçada pelo estresse – e doenças associadas às condições do ambiente e à produtividade, consequência do bem-estar dos trabalhadores.
A organização inovada, capaz de elevar a QVT, transforma os ambientes em lugares mais aprazíveis e saudáveis para a execução das atividades laborativas. Segundo
Rossi; Sauter (2007, p. 144),