Ciência, senso comum e revoluções científicas
Ciência, senso comum e revoluções científicas: ressonâncias e paradoxos
Inicialmente tenta-se expor algumas ideias e conceitos fundamentais no âmbito do conhecimento científico, senso comum e revoluções científicas. Absorvidos esses conceitos, são geradas discussões sobre esses temas. São elencadas várias características sobre os temas mostrando suas particularidades e a maneira como eles se relacionam.
O que é ciência? Explanações referentes ao tema, são difíceis de serem definidas e aceitas por diversos pesquisadores e cientistas. Existem três motivos para essa recusa: o fato de toda definição ser incompleta, a própria complexidade do tema e a falta de acordo entre as definições. Ciência é mais do que uma instituição, é uma atividade, segundo Morais (1988) e o que se conhece concretamente são os cientistas e os resultados dos seus trabalhos. Ela não se reduz aos experimentos, os mesmos servem sim como forte embasamento para ciências exatas, biológicas ou da natureza, porém, esse mesmo cientificismo não é partilhado por outras áreas da ciência, como as humanas e sociais.
Segundo Whitehead, a filosofia é uma visão geral das ciências com o objetivo de as harmonizar e completar. É a mais eficaz pesquisa intelectual em constante contato com a "humanidade", segue uma linha de raciocínio mais idealista e menos racionalista ou determinista. Diversas passagens relatam a ruptura e a reconciliação entre essas duas vertentes, ciência e filosofia, demarcando os fatos que levaram a esses acontecimentos. A ruptura entre filosofia e ciência acontece no Renascimento, quando a filosofia torna-se mais abrangente e ciência mais específica, criando para si um mundo próprio, passível de ser explicado. Isso provocou eliminação de características fundamentais do cotidiano humano, como crenças e mitos, onde a ciência buscava tudo explicar e tudo dominar.
Tempos depois essa concepção de domínio sobre tudo ou, pelo menos, a tentativa de explicar o mesmo e a verdade