ciência política
- é possível o conhecimento científico do fenômeno? No significado íntimo de ciência, a natureza conquista o seu maior espaço. Nessa interligação é que surgem as várias denominações de ciência. Mas no âmbito político, essa fusão de idéias era difícil de assimilar, pois, há a necessidade de criar-se um elo entre esses dois conceitos. O elo matricial se dá pelo “desenvolvimento da sociedade o qual está sujeito às leis que podem ser descobertas pela ciência, pelas ciências sociais. E mais ainda: as ciências sociais, na prática, têm contribuído eficazmente para a solução de problemas que afligem o homem, não obstante situarem-se, por enquanto, aquém das suas potencialidades.”1 Quanto a sua viabilidade prática, a ciência moderna apresenta-se como uma junção dos conhecimentos sintetizados e acumulados, sujeitos a alterações históricas, ou seja, o homem muda e com ele mudam-se as necessidades, logo a ciência deve seguir tal procedimento “metamorfósico”. Portanto, deve-se haver uma lógica, regras que devem vigorar desde observações até a elaboração do discurso lingüístico, nesse sentido, deve-se levar em consideração o aspecto relativo/absoluto, assim como o aspecto histórico, na medida que revelam a conexão entre ciência e sociedade. A natureza do objeto da ciência social está em pilares da investigação científica das sociedades e do processo histórico-cultural dessas, o fenômeno político, como fenômeno social deve ser analisado juntamente com a ciência do social.Nesse sentido, existe um todo que abrange homem e natureza – o universo – e, assim, interliga-se os dois conceitos. Os níveis que compõem a sociedade – econômico, político e social, não tem existência autônoma, são partes de um todo e apenas dessa forma podem ser cientificamente explicados. O objeto de estudo das ciências políticas é a esfera de poder e as suas extensões na sociedade. Quando se faz referencia ao poder, tem-se como idéia principal as relações de mando, decisão, luta,