Ciência política
A corrupção, na política, é o uso das competências legisladas por funcionários do governo para fins privados ilegítimos. Ela contamina o sistema político e se faz presente na própria natureza humana, sendo usada como ferramenta pela maioria dos agentes políticos e públicos. Percebe-se um maior índice de corrupção nos países com um histórico político autoritário, pois a falta de transparência no governo cria um campo favorável para o surgimento de atos corruptos. Também nota-se que onde há maior número de agentes públicos, maior tende a ser a corrupção, pois redução da renumeração deixa os funcionários do governo mais propícios a cometerem atos ilegais.
Os atos de corrupção se apresentam de duas maneiras: de forma ativa, quando se corrompe outra pessoa; e de forma passiva, quando o sujeito se deixa corromper. Cabe aos Estados impedir essas ações através de mecanismos de saneamento da corrução, como a prevenção, reparação e a punição. Esse último se mostra indispensável, pois os agentes corruptos devem ser flagrados, julgados e punidos. Isso faz com que a corrupção pare de ser vista como algo natural nas sociedades humanas, e deixe de ser usada por indivíduos que usam se suas posições de poder para cometerem atos abusivos e ilegais. 1. Significados e Formas de Corrupção no Sistema Político
A corrupção existe quando o indivíduo abre mão de sua consciência ética para cometer ações onde o seu interesse individual se sobrepõe aos interesses daqueles a quem ele está comprometido a prestar serviços. Os agentes públicos usam de seus cargos para lograr ganhos particulares de formas ilegítimas. Muitos desses corruptos usam da justificativa de que a corrupção é uma condição necessária para a governabilidade, usando das cumplicidades e acobertamentos para atenuarem os transvios que cometem. Esse tipo de ação é comum, principalmente, nos Estados com sistemas políticos desorganizados e pode ser comparada aos