Citação
Citação Direta Curta:
“O Brasil assumiu o compromisso perante o sistema global e regional de proteção dos direitos humanos de coibir todas as formas de violência contra a mulher e adotar políticas destinadas a prevenir, punir e erradicar a violência de gênero.”(FRANCISCA; 2010, p. 15).
“Em consonância com a política internacional e nacional, o Estado de Minas Gerais implementou em 2007 a Coordenadoria Estadual de Políticas Públicas para Mulheres.”(FRANCISCA; 2010, p. 15).
“As críticas a esta interpretação patriarcal se referem a sua pretensa universalidade, seu caráter reducionista e a não relação ou utilização deste conceito para a explicação de outras desigualdades sociais.” (SCOTT, 1991; BUTLER, 2003, p. 23).
Assim, SCOTT (1991, p. 24) “conclui que nestas abordagens gênero não assume um estatuto próprio de análise, seja por ser visto como subproduto das estruturas econômicas, ou por ser visto como subproduto das estruturas corporais, físicas e culturais.”
Citação Direta Longa:
É minha sugestão que as supostas universalidade e unidade do sujeito do feminismo são de fato minadas pelas restrições do discurso representacional em que funcionam. Com efeito, a insistência prematura num sujeito estável do feminismo, compreendido como uma categoria una das mulheres, gera, inevitavelmente, múltipla recusas a aceitar essa categoria. Esses domínios de exclusão revelam as consequências coercitivas e reguladoras dessa construção, mesmo quando a construção é elaborada com propósitos emancipatórios (BUTLER, 2003, p. 21-22)
Desta forma, estudar a busca do movimento feminista por construir uma resposta teórica diferente das apresentadas para as desigualdades permanentes entre mulheres e homens a partir da história das várias utilizações da palavra gênero é historicizar o conceito, atentar-se para seu aspecto discursivo, político, não evidente. Este mesmo exercício é proposto para o estudo de conceitos como sexo,