Circuit Training
TREINAMENTO EM CIRCUITO INDIVIDUALIZADO: UMA FORMA FISIOLÓGICA DE TRABALHO COM ATLETAS DE ALTO RENDIMENTO
Por
Prof. Dr. Estélio H. M. Dantas - Professor Titular da Universidade Castelo Branco – ucb/RJ
Prof. Amândio R. Geraldes - Professor Assistente da Universidade Federal de Alagoas e mestrando da UCB/RJ
Endereço para correspondência:
Universidade Castelo Branco
Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência da Motricidade Humana
Av. Santa Cruz ,1631 - Realengo
21710-250 / Rio de Janeiro / RJ
FONE: (021) 401-9407 ramal 226
FAX: (021) 401-9696
E-mail: estelio@omega.lncc.br
RESUMO
O objetivo deste trabalho é apresentar uma forma de quantificação do circuito, para aplicação em atletas de alto rendimento. A prescrição se inicia pela inserção do Circuito no Macrociclo. O segundo passo é a realização do Teste de Peso Máximo (TPM-1RM) em todos os exercícios de peso variável. Em seguida, deverão ser identificadas a faixa de eficácia fisiológica (entre o limiar de treinabilidade -Linf. e o limite de sobretreinamento -Lsup) que o atleta apresenta. Em seguida deve-se achar a variância (V) possível para a intensidade de cada qualidade física, por meio da subtração: Lsup - Linf. Este resultado é utilizado no cálculo da variação do parâmetro (VP), por meio da seguinte fórmula: VP = V x % Tr. x 100-1. Ao se somar o valor encontrado ao Linf ,encontra-se o percentual adequado para a prescrição do treinamento, que se multiplicado pelo resultado do TPM-1RM, fornecerá o valor da Kilagem adequada para cada exercício. Quando todas as estações estiverem com o peso fixo, se iniciará a determinação do volume, realizando os teste de Repetições adequados à intensidade determinada. Sobre os valores obtidos, aplicar-se-á o percentual de volume calculado da mesma forma que a intensidade. A aplicação do desta forma, possibilita, um ganho médio de: 8,7% ( 0,8 %) na resistência aeróbica; 18,7% ( 2,6 %) na força explosiva e 22,1% ( 0,3 %) na