Circuit Training Voleibol
Fisioterapia e Terapia Ocupacional
(EEFFTO)
Douglas S. Bernardes
Nicolas H. Santos
Andrea Calazans
Gilberto Tadeu
Circuit Training (CT)
Voleibol
Metodologia do Ensino do Esporte
Belo Horizonte
Maio 2014
Introdução
Segundo Dantas (1998) o Circuit Training (CT) surgiu em 1953 por R.E. Morgan e G.T. Adamson, na Universidade Inglesa de Leeds, com o intuito de conseguirem treinar em um recinto fechado durante o inverno. Originalmente foram criadas duas formas diferentes:
Circuito de tempo fixo: Neste modelo o atleta faz o maior número de exercícios possíveis em um tempo pré-definido em um circuito (ou estação);
Circuito de carga fixa: O atleta faz o circuito com um número fixo (padrão) de exercícios e repetições em cada circuito. As principais características do método de circuito é por ser polivalente e trabalhar tanto a parte cardiopulmonar quanto a neuromuscular. Além de ter um grande potencial motivador quando executado em um caráter de competição em treinamentos de equipes esportivas. Visando maior eficiência em treinamentos de alto rendimento para as Olimpíadas de Barcelona em 1992, algumas equipes como: EUA, Alemanha, Inglaterra, Itália e Espanha fizeram uma versão moderna do Circuit Training e de acordo com Dantas (1998, p. 189) deram o nome de:
Circuito de carga individualizada: Ajustado à individualidade biológica de cada atleta e a carga de volume/intensidade da curva de treinamento e microciclos.
Características
O CT caracteriza-se por possibilitar um condicionamento neuromuscular e cardiopulmonar em atletas que precisem de resistência anaeróbica ou aeróbica, resistência muscular localizada (RML), força explosiva, flexibilidade ou velocidade.
Há algumas peculiaridades que chama a atenção para a prescrição por meio do CT:
Com exceção da RML, não desenvolve nenhuma “qualidade” no máximo.
Consiste em uma série de exercícios sequenciais e sucessivos (sem interrupção e sem intervalos)