Cipa
Francisca D. Cruz
Inês S. Grilo
Liliana S. Costa
Universidade de Coimbra
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação
Neurociências – P1
Novembro 12, 2012
Dr. Sandra Freitas
Índice
Introdução…………………………………………………………………………………..…………………...3
Tacto…………………………………………………………………………………………………………..…3
Dor……………………………………………………………………………………………………………….4
Insensibilidade congénita à dor……………………………………………………………………….…………4
Dor e CIPA………………………………………………………………………………………………………5
Caso clínico………………………………………………………………………………………………..……..5
Conclusão………………………………………………………………………………………………………..7
Bibliografia fundamental……………………………………………………………………………………..….8
Anexos…………………………………………………………………………………………………….……..9
Introdução
Este trabalho surge no âmbito da unidade curricular de Neurociências do Comportamento e tem como objectivo abordar na generalidade o sistema sensorial, dando mais importância a uma neuropatia, relacionada com uma desordem genética que tem repercussões no sistema nervoso central e periférico. Esta neuropatia designa-se Insensibilidade Congénita à Dor com Anidrose (CIPA) e, a título de exemplo, vai-se relatar o caso de uma criança com CIPA, baseado nos dados recolhidos em exames físicos e avaliações clínicas na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), onde a criança é acompanhada desde o primeiro ano de vida.
A percepção do meio resulta de uma série de transformações, operadas nos diversos níveis do sistema nervoso e, em particular, ao nível do cérebro. Os sinais sensoriais são transformados em resultados integrados e depois interpretados em entidades significantes. Operam-se filtragens a diversos níveis nas quais os processos atencionais desempenham um papel fundamental.
Desde o início da vida, nós seres humanos estamos sujeitos a inúmeras influências internas e externas (hereditariedade e meio ambiente) e a maneira como um indivíduo se comporta numa determinada situação, é o produto das influências que decorrem destes dois factores.