Cinética

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
Fábio Sobral Nogueira
Lucas Sadim

VELOCIDADES DAS REAÇÕES QUÍMICAS

Campo Grande – MS
2014

Introdução

A lei de velocidades resume a relação entre as velocidades e as concentrações, entretanto, as velocidades também dependem da temperatura. A observação qualitativa é que muitas reações acontecem mais rapidamente quando a temperatura aumenta. Um aumento de 10 º C na temperatura normal dobra, em geral, a velocidade de reação de espécies orgânicas em solução. É por isso que cozinhamos os alimentos. O aquecimento acelera os processos que levam à ruptura das membranas celulares e à decomposição das proteínas. Refrigeramos os alimentos para retardar as reações químicas naturais que levam à sua decomposição.
O dependência das velocidades de reação com a temperatura está na constante de velocidades e, isso fornece informações importantes sobre as origens das constantes de velocidades. Ao final do século XIX, o químico sueco Svante Arrhenius descobriu que o gráfico do logaritmo da constante de velocidades contra o inverso da temperatura absoluta é uma linha reta. Em outras palavras,

ln K = intercepto + inclinação x 1/T

O intercepto é aqui designado ln A e, a inclinação é designada –Ea / R, em que R é a constante dos gases. Portanto, a equação de Arrhenius, uma reação equação empírica, é

As duas constantes, A e Ea, são conhecidas como parâmetros de Arrhenius da reação e são determinadas experimentalmente. A é chamado de fator pré – exponencial, e Ea é a energia de ativação. A e Ea são praticamente independentes da temperatura, mas dependem da reação que está sendo estudada.

Objetivo

Testar se o fenômeno de dissolução de alguns efervescentes comerciais segue a equação de Arrhenius.
Calcular a energia de ativação do processo de dissolução.

Material e Procedimentos

Envelopes de comprimidos efervescentes;
Caixa de isopor com gelo;
7 béqueres;
Vidros