CINE ATLANTICO- LUANDA
O Cine Atlântico (antigo Cinema Império) é uma sala de espetáculos da cidade de Luanda, Angola. Foi projectado pelo arquitecto Eduardo Paulino. Os cálculos de estabilidade são do engenheiro Edgar Cardoso. Teve também a colaboração de escultores como António Vidigal, Miranda e Zink.
O Cine-Atlântico, antigo Cinema Império, foi inicialmente pensado para ser edificado na Baía de Luanda, com parte sobre a água, mas tal não foi permitido; situa-se então no centro de Luanda. É uma sala de espectáculos ao ar livre, com capacidade para 1500 espectadores.
É um anfiteatro coberto, formalmente marcado pela estrutura definida por um sistema de pilares que ascendem acima da cobertura e pelos tirantes que a sustentam. A cobertura é composta por asnas metálicas suspensas. O edifício do cineteatro é aberto lateralmente e encerrado nos topos: o corpo principal com dois pisos, onde se situa a entrada, e o corpo do palco e bastidores. No corpo principal, a fachada de composição simétrica é marcada pelo acesso ao topo superior do anfiteatro através de um sistema misto de rampas escadas. No piso inferior situam-se o bar, as instalações sanitárias e outros serviços de apoio. Ao contrário do corpo de acessos, o bloco do palco é opaco e fechado.
As suas grandes dimensões e o seu carácter monumental associam a este espaço, ainda hoje, uma ideia de cosmopolitismo que representa a escala de uma grande cidade.
Não se sabe ao certo se a obra foi terminada em 1962 ou 1964, mas sabe-se que foi inaugurada em 1966 com o filme “My Fair Lady”1 . Esteve recentemente inactiva, durante 2 anos, e foi reaberta entre Dezembro de 2003 e Janeiro de 2004 e desde então tem ajudado os angolanos a reviver o gosto pelo cinema e a contribuir para os espaços culturais em Angola.
O cineteatro acolhe além de filmes, espectáculos musicais e galas de premiação e tem como parcerias o Ministério de Cultura, promotores de espectáculos, ONG, igrejas, entre outros e a maior parte dos filmes são