Cigarrinha na Cana de Acucar

Nome: Cigarrinha
Nome Científico: Mahanarva fimbriolata
Cultura: Cana de Açúcar
Descrição: A cigarrinha da raiz vive por volta de 80 dias, com as fêmeas colocando próximo de 340 ovos nas folhas na parte baixa da touceira, sendo que após 20 dias elas nascem e começam a atacar a cana geralmente nos meses de Setembro, mas já vemos uma grande quantidade em locais com o problema nos meses de Novembro e Dezembro. Em condições de palhada sobre o solo deixado pela colheita da cana crua, acaba por deixar que ela se multiplique ainda mais, tornando-se um sério problema, porque elas acabam encontrando condições ótimas para crescimento.
Biologia: É encontrada, praticamente, em todas as regiões canavieiras do Brasil. No Estado de São Paulo tornou-se uma praga relevante, com o aumento das áreas de colheita de cana crua. Nesse sistema de colheita, o acúmulo de palha contribui para manter a umidade do solo, o que favorece o aumento da população desse inseto. A queima contribui com a destruição de parte dos ovos depositados no solo e na palhada. O macho é de coloração vermelha com algumas faixas pretas longitudinais no dorso. Já a fêmea apresenta as mesmas características, mas é marrom-escura
Danos:. Elas quando pequenas furam as raízes roubando o alimento da planta, causando amarelecimento e seca das folhas deixando elas apodrecidas não absorvendo mais água e nutrientes prejudicando assim a produção. Elas quando adultas acabam machucando as folhas provocando o sintoma conhecido como “queima das folhas”, deixando elas secas, diminuindo assim a produtividade e com perdas de ATR no momento da colheita. Em valores médios ela chega a causar perdas de 36 toneladas por alqueire a cada corte de cana, podendo em muitos locais atingir valores muito maiores. Além destas perdas ela também provoca redução do crescimento da cana, interferindo diretamente na redução da produtividade (Figura 4) e na redução do número de cortes do talhão