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Várias são as pragas que atacam a cana-de-açúcar e que podem ser controladas com o uso do controle biológico.
Esta entre elas as seguintes pragas: broca da cana, cigarrinha, formigas, cupim, e brocas gigantes.
Vamos citar as mais comuns e mais encontradas nas lavouras de cana-de-açúcar que são as broca da cana, a cigarrinha e o cupim. O setor sucroalcooleiro encontra-se em expansão e para que se consiga atingir as metas de produção de açúcar e álcool, cuidados devem ser tomados para que se produza uma matéria-prima com qualidade, cuidados esses em especial com a broca-da-cana que é a principal praga dos canaviais e costuma causar grandes estragos.
Os danos diretos são: perda de peso, morte da gema apical, encurtamento dos internódios (gomos), enraizamento aéreo, brotação lateral e quebra da cana. Os danos indiretos são causados através da entrada de microorganismos pelos orifícios abertos pelas lagartas, responsáveis pela inversão da sacarose, escurecimento dos açúcares e infecção nas dornas de fermentação, prejudicando tanto a produção de açúcar quanto a de álcool.
O índice de intensidade de infestação é a porcentagem dos entrenós brocados em relação ao total examinado. Para cada 1% ocorrem perdas médias de 8 kg na produção de cana, 0,353 kg de açúcar e 0,28 litros de álcool por tonelada de cana. Para uma produtividade de 85 toneladas por hectare, esses valores representam 680 kg de cana, 30 kg de açúcar e 24 litros de álcool, aproximadamente. Para um igual a 10% esses valores saltariam para 6800 kg de cana, 300 kg de açúcar e 240 litros de álcool por hectare. Portanto, é muito prejuízo. É muito dinheiro que a broca levou embora.
Fatores que levam ao aumento da infestação:
- Expansão das áreas de plantio
- Proximidade de áreas com hospedeiros alternativos
- Variedades mais suscetíveis
- Aplicação indevida de agrotóxicos
- Redução das equipes de controle no campo
- Amostragens abaixo do recomendado
- Condições climáticas