Cientista

Curso de Ciência da Computação

Memoria Cache

Guarulhos
2011

Guarulhos
2011

1 Surgimento da Memória Cache
2 Características da Memória Cache
2.1 Política de Mapeamento
2.1.1 Cache de Mapeamento Direto
2.1.2 Associativa por Conjunto
2.1.3 Puramente Associativa
2.2 Política de Substituição
2.2.1 Aleatório
2.2.2 FIFO
2.2.3 LFU
2.2.4 LRU
2.3 Política de Atualização
2.3.1 Write Through (Escrita em Ambas)
2.3.2 Write Back (Escrita Atrasada)
2.3.3 Write Once
2.4 Política de Escrita
2.4.1 Observação do Barramento com Write-Through
2.4.2 Memória não cacheável
2.5 Tamanho de Linha
2.6 Número de Memórias Caches

1 O surgimento das caches
O surgimento da memoria cache deu-se ao perceber que as memórias não eram mais capazes de acompanhar os processadores em velocidade, fazendo com que muitas vezes ele fica-se "esperando" os dados serem liberados pela memória RAM para poder concluir suas tarefas, perdendo muito em desempenho. Assim, a memoria cache é um dispositivo de memória colocado entre a CPU e a memoria principal, ligado através do barramento traseiro (Backside Bus) com o intuito de aumentar o desempenho do sistema.
Evolução das Memórias cache
Utilizadas pela primeira vez nos processadores 386DX, era instalada diretamente na placa mãe e tinha um controlador de memória cache. Nessa época o cache de memória era fora do processador e era opcional e poderia ser incluído ou não na placa mãe. A quantidade de memória variava entre 64 e 128 KB, era usada então a arquitetura conhecida como write-through.
Logo em seguida com o processador 486 DX, a Intel colocou certa quantidade de memória cache dentro do processador, mais precisamente 8 KB. A essa memória foi dado o nome de L1 (Level 1) ou interno, e à memória externa L2 (Level 2). O modelo da placa definia a quantidade de memória externa que variava entre 128 e 256 KB, esse tipo de cache utilizava a