Cientistas
Quando falamos sobre quem é o “cientista” já nos vem logo à cabeça a imagem do homem desarrumado, com cabelos desgrenhados, um pouco alheio ao mundo real, porém brilhante e que vive debruçado sobre tubos de ensaio, livros e fórmulas. Esta imagem, um tanto quanto equivocada, nos remete à época dos alquimistas que volta e meio terminavam uma experiência com uma explosão, ou então, podem ser fruto da imagem de um dos mais famosos cientistas do mundo, que era um pouco de tudo isso acima, mas que não chegava a ser nenhum ente de outro planeta: Albert Einstein (e sua eterna língua de fora).
CIENTISTA
Um cientista, em um sentido mais amplo, refere-se a qualquer pessoa que exerça uma atividade sistemática para obter conhecimento. Em um sentido mais restrito, cientista refere-se a indivíduos que usam o método científico. Ele pode ser um especialista em uma ou mais áreas da ciência como, por exemplo, nas ciências sociais, naturais e biológicas. Este artigo foca o uso mais restrito da palavra.
A principal função dos cientistas é a de realizar pesquisas com a finalidade de alcançar uma compreensão mais clara e complexa a respeito da natureza, incluindo a dimensão física, matemática e social do ambiente ou do objeto empírico analisado.
Os cientistas diferenciam-se dos filósofos, que utilizam a intuição e a lógica com a finalidade de alcançar um conhecimento acerca de aspectos intangíveis da realidade, mas que mantém uma conexão direta com a natureza. Em linhas gerais, o foco principal dos filósofos é o espaço do pensamento em si mesmo. Já os cientistas, ao contrário, utilizam métodos contra-intuitivos, uma vez que a evidência empírica e a materialidade dos fenômenos investigados são o ponto de partida de qualquer pesquisa científica. O cientista, diferente do filósofo, não se restringe à mera dimensão abstrata do pensamento. Além disso, no desempenho de suas atividades, é necessário que o objeto e os resultados da