Cidades Medievais
O que determinou o surgimento das primeiras cidades no período da antiguidade foi a sedentarização do homem. Esses aglomerados urbanos foram se consolidando e dando origens as cidades que por sua vez foram crescendo, assumindo identidades próprias e papeis importantes ao longo da história.
O termo "cidade" é geralmente utilizado para designar uma dada entidade político-administrativa urbanizada. Em muitos casos, porém, a palavra "cidade" é também usada para descrever uma área de urbanização limítrofe.
As primeiras cidades conhecidas surgiram na Mesopotâmia, como a cidade de Ur que se localizava nas margens do Rio Eufrates. Essas cidades teriam surgido há aproximadamente cinco mil anos e nada mais eram do que o berço da civilização que se ocupavam com o comércio e estoque de alimentos.
Com o desenvolvimento desse espaço habitado por uma sociedade surgiu à necessidade da figura do líder, com o poder centralizado e competência para governar a cidade. As cidades passaram também a necessitar de proteção, agora não mais contra os grandes animais, mas contra o próprio homem.
A cidade passa a assumir então uma definição de área urbanizada, que se diferenciava das vilas e de outras entidades urbanas através de vários critérios como população, densidade populacional e legislação local.
Formação urbana na idade média
O período medieval corresponde a um elevado crescimento urbano, durante o qual se forma a maioria das aglomerações modernas.
Essas cidades apresentam novas características se comparadas às cidades antigas. Surgem os castelos e os monastérios medievais e em seus arredores vão sendo agregados os subúrbios. Os caminhos e as trilhas se transformaram em ruas que por consequência vão adquirindo um desenho e uma disposição irregular.
Essas cidades se desenvolveram as margens dos caminhos. A via inicial destas é a própria entrada, ao longo da qual vão ser agrupando as casas, resultando em uma cidade