CIDADES MEDIEVAIS
Com a queda do Império Romano do Ocidente a Europa é envolvida por um constante estado de guerra. A cidade era um alvo fácil às pilhagens dos povos bárbaros, e por isso, os citadinos fugiam para os campos gerando do século V ao IX a grande desurbanização.
Nessa época surge o feudalismo na Europa, com as seguintes características:
- Passaram a existir pequenos burgos de traçado irregular
- As ruas eram estreitas e pavimentadas.
- As casas não abriam janelas para as ruas, defendendo-se do mau cheiro.
- A igreja era o centro da vida comunitária.
- O regime era teocrático – com os bispos, dominando os homens e as terras.
- O teatro e a arena da Roma pagã desapareceram, os deuses do paganismo foram substituídos pelos santos cristãos.
Do século IX ao século XI, acontece uma sequência de invasões na Europa, provocando novamente o surgimento das muralhas.
O burgo assume novas funções: abriga os artesãos que se associam em “corporações de ofício” e os comerciantes reunidos em “corporações de mercadores”.
O comércio e as cidades renascem a partir do século XIII. O capital comercial começa a se expandir através do comércio nacional pelas rotas marítimas, originando uma burguesia rica.
Esse período da Idade Média é marcado por uma intensa urbanização. O perfil das cidades passa a ser dominado pelo castelo e pela catedral.
Qualitativamente, a cidade do medievo é superior à cidade antiga, por ser mais humanizada, ter hospital, hospedaria para forasteiros, abrigo para inválidos e pobres.
Estas cidades não possuíam jardins públicos, eles eram sempre particulares.
• A Reforma de Paris e o Plano de Haussmann O principal objetivo da reforma urbana idealizada por Haussmann para Paris é o de liberar o tecido urbano para facilitar manobras militares. A grande transformação da cidade ocorre em um terço do tecido da cidade sobre a ideia da grande expansão. Um dos principais pontos da reforma de