Cidade, novas tecnologias e Educação
Um dos aspectos da reflexão proposta pelo professor Henrique Lins de Barros diz respeitos ás transformações que visam o aumento do conforto individual e do controle do cidadão. Uma das formas de controle foi justamente a própria divulgação cientifica. Destaca-se entre as instituições mais significativas a escola. Ela mesma é pensada como espaço de divulgação e controle do conhecimento. Como regra geral têm: A instrução é a mãe da prudência. O selvagem é imprudente e imprevidente por que é ignorante. A previdência e a reflexão seguem necessariamente nas nações, assim como nos indivíduos, o progresso da civilização e da instrução. A educação aperfeiçoa a sociedade, não só por hábitos e costumes de regularidade mas porque substitui os maus costumes pelos bons. Outro efeito pretendido pelos divulgadores das inovações tecnológicas é o controle do espaço público e, portando sobre o lócus de produção da própria cidadania, com isso há uma marcante mudança nos padrões da sociedade. No espaço escolar são marcantes as utopias pedagógicas que iram operar primeiro: Cinema, radio, televisão, computar e internet. Por ultimo a internet? Deveríamos perguntar: iram tornar obsoleta a escola e aposentar de vez essa ocupação de professor? Monteiro Lobato dizia que o rádio iria substituir com grande vantagem o professor. Michel Serrer afirma que as redes de conhecimentos libertariam os alunos de terem que suportar as relações violentas e brutais dos pátios das escolas. Com as novas tecnologias a educação e instrução foi tornado de certa forma infinito. Mas muitas pessoas chamam atenção para o fato que a educação esta novamente privada (quase doméstica). Recentemente Le Monde num editorial tinha por título: As estruturas escolares são absolutamente necessárias para a instrução das crianças? De uma forma ou de outra a possibilidade de estudar em casa relaciona-se com a internet.
A problemática