cidade Braga
A visita de estudo a Braga começou logo após a viagem de comboio, mesmo na estação ferroviária, para admiração de todos, onde foi descoberta uma escavação Pré-Romana, mais concretamente um balneário Pré-Romano. O balneário Pré-Romano de Bracara foi descoberto em 2004, durante a construção da estação de comboios de Braga. O balneário era semienterrado, típico da cultura castreja, de paredes em pedra e tecto em lajes de pedra que encaixavam nas paredes exteriores e numa viga central de madeira. O interior estava dividido em três zonas, uma sala de sauna, um forno e uma sala intermédia de transição. Entre a sala intermédia e a sala de sauna existe uma grande laje com uma abertura semicircular, que permitiria a entrada e saída da sala de sauna. A laje destinava-se a reter o calor proveniente da sala de sauna. No exterior existe um pátio com uma pia. A água provinha de uma linha de água que descia do actual centro da cidade até ao rio Cávado. A água que corria no pátio era destinada a banhos frios e lavagens. Dentro do balneário, colocavam-se pedras de pequenas dimensões ou seixos no forno, onde eram aquecidas a fim de provocar, juntamente com água, os vapores que eram conduzido para a sala de sauna.
Depois de um caminhada para chegar ao centro histórico de Braga, eis que chegamos ao Arco da Porta Nova. A Porta Nova, como ficou conhecida para a posteridade, foi uma iniciativa do Arcebispo D. Diogo de Sousa, que governou a cidade entre 1505 e 1532. Este prelado, conhecido por ter sido autor de uma verdadeira revolução urbanística em Braga, transformou o acanhado burgo medieval numa cidade com praças, fontes, capelas e mercados, que extravasou os limites das muralhas. Nesse plano urbanístico a abertura da Porta Nova constituiu-se como uma obra estratégica. No ano de 1512 e por esta porta ter sido a última a ser aberta, chamou-se de “Porta Nova”. Esta foi a primeira passagem das muralhas a ser construída sem