Cidadania
A história da cidadania surge nos seculos VIII e VII a.c na era greco-romana tendo total interesse politico, e onde eram considerados cidadãos a partir de questões como naturalidade e gens. O poder politico estava na mão dos aristocratas, que ditavam as leis de acordo com suas necessidades. Na Grecia, com o desenvolvimento das poles, estrangeiros também passaram a ser considerados cidadãos, porém com restrições politicas, não chegando a cargos altos que ainda eram comandados por velhos aristocratas, enquanto em Roma vivia-se nas mãos dos Patricios, que se aproveitavam por ter o poder politico e religioso, para a plebe bastava o direito a reprentação, este que foi conseguido após reinvindicações principalmente dos comerciantes. Porém em ambos foi uma cidadania nula, onde se dava a impressão de direitos mas não eram postos em prática. Na Idade Média o conceito de cidadania se tornou irrelevante juntamente com a politica, agora predominavam a fidelidade, a religiosidade, o ruralismo e as necessidades materiais, nesta época surgiu a organização social, dividindo a população de acordo com sua condição economica. No Iluminismo o assunto voltou a ser de grande interesse. A burguesia se firmava a partir de pensamentos de liberdade e igualdade, pensamentos ditados por grandes filosofos da época como Rousseau e Locke. Foram levantadas questões sobre direitos e deveres e limitar a atuação politica dos cidadãos. O modelo de cidadania que temos hoje é influenciado pelos modelos antigos e principalmente pelas lutas sociais que ocorreram em varios paises entre os seculos XIX e XX, essas lutas levaram a entender o quão importante são os direitos humanos, cidadania civil e cidadania politica, que abrangem agora toda população, independente de classe social. Cada dia nos convencemos mais que a cidadania é o maior direito, que temos todos a defender. É a situação que primeiro nos iguala a todos, independente de qualquer outro predicado. Transitoriamente