Cidadania é o exercício da democracia. Exercer a cidadania é ter direitos civis, políticos e sociais. Ou seja, todos são iguais perante a lei. Mas isso não funcionava em Atenas, onde tudo começou a cerca de 2500 anos atrás. Apenas 10% das pessoas eram consideradas cidadãos. No Brasil não era diferente. Milhões de escravos não tinham direito a cidadania, é claro que com o tempo os negros foram ganhando mais direitos. Mas foi só com a constituição de 1988 que garantiu não só a liberdade, mas também os direitos individuais e coletivos. Em conseqüência disso, todos passaram a ter direito ao voto. Apesar de sermos iguais perante a lei, ainda é possível perceber a desigualdade entre as pessoas. Um exemplo, é a renda. Ainda hoje, há milhões de pessoas vivendo com R$ 100,00 por mês. Algo quase impossível atualmente. Em virtude disso, o governo federal investe na política de transferência de renda, com o intuito de ajudar os menos favorecidos. O programa mais conhecido atualmente é o bolsa família, que vem beneficiando brasileiros de todas as regiões do país. Esse programa foi criado para minimizar a miséria, mas com certeza não conseguirá erradicar a pobreza. É preciso dar educação para todos, assim o nível de escolaridade melhorará e por conseqüência as pessoas conseguirão melhores empregos, e não necessitarão mais receber auxilio do governo. O povo quer ter bons salários, para poderem ser consumidores também. Muitas vezes as pessoas se tornam mais consumidores do que cidadãos. Até porque os consumidores estão mais bem amparados pela justiça do que o próprio cidadão. Se temos algum problema com eletrodomésticos, solicitamos ajuda do Procom, mas se temos problema com a saúde a quem recorrer, já que o SUS não tem condições de atender toda a população? Portanto vemos que quem tem mais dinheiro ainda se torna mais cidadão, pois realmente vai poder desfrutar de seus direitos, não só como cidadão, mas também como consumidor.