História da Comunicação A Comunicação não é um fenômeno isolado nem contemporâneo. Como atividade humana, é necessário considerá-la integrada aos processos culturais e, para estudar sua evolução, não é possível desvinculá-la da cultura. No entanto, como os meios de comunicação de massa empregam uma sofisticada tecnologia, aqui, no sentido de engenho, de máquinas, pode-se ter a falsa idéia de que a comunicação é um fenômeno recente, produto de uma tecnologia contemporânea. Na realidade, quando encaramos a comunicação numa perspectiva histórica, verificamos que as técnicas se transformaram, mas conteúdo e significados permaneceram os mesmos. Tal como a história em geral, a história da comunicação exige perspicácia do pesquisador para diagnosticar os processos de gestação dos fenômenos de comunicação, assim como sua utilização pela comunidade. É necessário estar atento ao conjunto das realidades que circundam o homem para poder compreender a presença da comunicação na sociedade, numa determinada conjuntura. O homem, como todo animal, está sujeito às necessidades do meio, que têm de ser atendidas para que os indivíduos possam sobreviver e procriar. Para tanto, ele desenvolve um ambiente secundário, artificial. Este ambiente nada mais é do que a cultura. Neste sentido, Herskovits a define como "a parte do ambiente feita pelo homem" e E. B. Taylor, numa conceituação mais pormenorizada, focaliza-a como "o conjunto complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes e quaisquer capacidades e hábitos, adquiridos pelo homem como membro da sociedade".
(Extraído de: http://www.rodrigopereiradecastro.hpg.ig.com.br/ComunicacaoPodereCensuraLGT.html#paraci ma)