CIDADANIA - Resumo - Cidadão do Ceu Vs Cidadao da Terra

INSTITUTO TEOLOGICO QUADRANGULAR
DISCIPLINA: CIDADANIA

RESUMO: CIDADÃO DO CÉU OU DA TERRA? Chega-se o tempo de eleição. É o momento reservado para debates, questionamentos, perguntas, revisão de propostas e valores. Pessoas discordam, criticam, opinam e acrescentam suas indignações. No meio evangélico a situação não é diferente, na verdade, torna-se ainda mais complicada devido à discussão do verdadeiro papel do cristão na política, deve haver o envolvimento de membros e/ou da própria igreja? ou se verdadeiramente é seu dever ou não. Dentro deste contexto, a cidadania não deve ser ignorada, afinal, é dever como cidadão a escolha de políticos para representar as necessidades, ou a candidatura para lutar por elas. O voto é um direito e uma responsabilidade. Porém, existem dois posicionamentos que conflitam entre si, são eles:
A defesa de que somos cidadãos do céu, portanto, não devemos ser envolvidos pela política, devido suas características terrenas, mundana, corrupta e pecaminosa. Nesta visão, o cristão pode até votar, mas não deve “se meter em política”.
O segundo posicionamento nos remete à dupla cidadania, o cristão deve ser ativo tanto nas questões terrenas quanto do céu; é ter sua cabeça (espiritualidade) no altíssimo e seus pés (política) na terra, assumindo responsabilidades como a apresentação de projetos que beneficiem, com justiça e igualdade, a comunidade a qual se pertence. É bem verdade que formamos nossas opiniões políticas influenciados pela ideia que temos de cidadania, se somos apenas do céu ou se exercemos dupla cidadania. A questão é funcional: Sou cidadão do reino do céu, algo que sempre vou ser. Isto é a cidadania cristã. O mesmo não pode ser dito da cidadania terrena, pois ela é passageira. O cristão não deve se considerar cidadão da terra e sim, como um estado passageiro, estar como cidadão da terra, exercendo sua função de cidadania. Enquanto os que confiam em Deus estiverem vivendo sob as leis terrenas, terão que cumprir