Cidadania- Moscovici
Segundo Marshall cidadania e como “um status concedido àqueles que são membros integrais de uma comunidade”, no qual “todos são iguais com respeito aos direitos e obrigações”. Nesse contexto Cidadania e um conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o indivíduo está sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive. Este conceito de cidadania está arraigado à noção de direito, precipuamente no que se refere aos direitos políticos, sem os quais o indivíduo não poderá intervir nos “negócios” do Estado, onde permite participar direta ou indiretamente do governo e na consequente administração, através do voto direto para eleger ou para concorrer, a um cargo público da maneira indireta. A cidadania pressupõe direitos e deveres a serem cumpridos pelo cidadão, que serão responsáveis pela sua vivencia em sociedade.
Para Moscovici, o fato de a Psicologia Social ter-se limitado a estudar o indivíduo, o pequeno grupo as relações não formais, constituíam e continuam constituindo um obstáculo a esse respeito. Moscovici se constituiu em um novo paradigma na Psicologia Social, na medida em que lançou as bases conceituais e metodológicas sobre as quais se desenvolveram as discussões e aprofundamentos posteriores. A concepção de representação coletiva era bastante estática o que correspondia à permanência dos fenômenos em cujo estudo se baseou, portanto, não adequada ao estudo das sociedades contemporâneas, que se caracterizam pela multiplicidade de sistemas políticos, religiosos, filosóficos e artísticos e pela rapidez na circulação das representações. Eles exprimem em suas representações o sentido que dão a sua experiência no mundo social, servindo-se dos sistemas de códigos e interpretações fornecidos pela sociedade e projetando valores e aspirações sociais (Jodelet, 1990).
Segundo Moscovici existem dois processos das representações sociais: a objetivação e