A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA LOUCURA PARA OS ESTUDANTES DE PSICOLOGIA
DINA MARA FORMIGA DA SILVA
GEÓRGIA COELHO MOSCA
RACHEL MAIA
RAFFAELA GIOVANNA
A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA LOUCURA/LOUCO PARA OS ESTUDANTES DO CURSO DE PSICOLOGIA
FORTALEZA
2014
INTRODUÇÃO
Este trabalho é resultado de uma pesquisa realizada a partir da disciplina de Psicologia Social II. O estudo tem por objetivo identificar as representações sociais da loucura e dos sujeitos considerados loucos presentes entre os alunos do curso de psicologia do Centro Universitário Estácio do Ceará.
Entende-se que pensar um determinado fenômeno psicológico obriga o pesquisador a considerar todo um conjunto de condicionantes que servem de contexto para a atividade humana e, por isso, participe do grupo de determinantes desse objeto. Sendo assim, estudar o tema da loucura requer um entendimento do contexto social, da dinâmica humana e do processo de construção cultural, já que se trata de um fenômeno que é, essencialmente, histórico.
Em diferentes momentos históricos e em diferentes sociedades a loucura foi compreendida de forma particular, pois se trata, como dito anteriormente, de um fenômeno construído socialmente. Inicialmente, existia a crença de que o comportamento anormal era causado por forças sobrenaturais. Posteriormente, surgiram explicações religiosas, fisiológicas e psicológicas para tais condutas e comportamentos. Ao longo da história o louco passou a ser visto como aquele que não tem razão, que não se enquadra aos padrões sociais estipulados, que está incapacitado de controlar seus impulsos, que provoca medo e repulsa, além de necessitarem de tratamento especializado.
Existem, portanto, várias formas de se imaginar a loucura, sendo estas formas imaginárias as representações sociais construídas a partir do que é partilhado pelo senso comum. Daí a importância de se conhecer quais representações sociais fazem parte do imaginário dos estudantes de psicologia. Pois, a partir da verificação desse imaginário torna-se possível