Cidadania , liberdade e participação na grécia: uma critica da leitura liberal
Disciplina: História das Ideias Políticas
Cidadania , liberdade e participação na Grécia: uma critica da leitura liberal: José Antonio Dabdab Trabulsi
1. A antiguidade e a questão da representação no pensamento politico contemporâneo
A análise de Montesquieu, considerada dominante é a mais sensata com relação a Rousseau, pois, acreditava-se que a republica só era possível nos pequenos Estados.
Com a fuga do rei, as coisas começaram a mudar e a adoção da republica entrou na ordem, tendo que desenvolver um esforço intelectual para que a forma de governo seja aplicável na França, pois, a monarquia tinha uma contínua história á séculos no país e aparecia acima dos conflitos e dificuldade do presente.
Com o projeto de uma republica moderada na França, Desmoulins criticava o fato de aumentar as sociedades populares, gerando grupos em todas as seções, ao aplicar-se a propagar epidemias de querer governar, todos quiseram ser parte ativa de povo rei e os grupos ficaram permanentes na pnix e forum, com isso arruinando Roma e Atenas.
Entre a escolha ideológica, política e a construção de um modelo historiográfico temos a figura de Benjamin Constant que concentrava-se mas diferenças entre a liberdade dos Antigos e Modernos . Nesse trabalho ele mostra a distância entre a republica antiga que não existia uma continuidade, uma evolução, da liberdade antiga á moderna, mas modelos que se opõem. Liberdade com a participação coletiva (antiga) opõem a liberdade civil e individual (moderna).
A liberdade dos tempos modernos é constituída por tudo o que garante a independência dos cidadãos contra o poder. Constant não gosta de Esparta e admira Atenas: Gozava-se, em Atenas, de uma liberdade individual muito maior que em Esparta, porque Atenas era a uma só vez guerreira e comerciante. Ele participa, assim, da elaboração da imagem da “modernidade” de Atenas e de sua