Cidadania Brasileira, um caminho!
Cidadania no Brasil é algo recente1 durante a trajetória Republicana no Brasil o termo cidadão referiu-se sempre a uma parcela da sociedade, ser cidadão requeria possuir certos atributos e certos pressupostos que o afirmavam como tal. Seguindo essa linha os que não possuíam esses atributos impostos pela elite dominante tiveram que lutar para serem considerados cidadãos nessa sociedade que era escravocrata, patriarcal e latifundiária. Todos os que queriam lutar contra as bases dessa sociedade tiveram diante de seus olhos esse tripé de estrutura social que se mantém até os dias atuais.
Como descrito acima, o primeiro movimento a se levantar contra uma coluna dessa estrutura foi o Movimento Negro que no começo não tinha uma estrutura organizada como Movimento que conhecemos hoje, e sim buscava uma interação de suas vontades com o reconhecimento da sociedade de sua existência buscando fazer parte como ser humano, mas do que ser cidadão, as sociedades criadas para conscientizar e reunir os negros tinha o caráter meramente recreativo. Ao longo da caminhada do Movimento Negro foi necessário fazer ajustes e buscar uma maior participação dentro da sociedade, nisso no período do Governo de Getúlio Vargas o movimento se aproxima e caminha junto com o Governo. Mas tarde se encontra num dilema de ter que se afastar e se colocar na luta contra o Estado exigindo seus direitos no período da Ditadura e no seu período contemporâneo se utilizará das ideias do Movimento Negro Norte Americano, conseguindo assim grandes avanços.
O movimento Feminista assim como o Movimento Negro se apoia em ideias de fora para criar a sua plataforma de luta em seu inicio de luta contra uma das colunas sociais descritas acima que é patriarcalismo brasileiro oriundo de uma ideia cristã medieval assumida pelos nossos colonizadores e continuada ao longo dos séculos em nossa sociedade. O graduando particularmente vê nessa luta uma das mais difíceis dentro da nossa