ciclos economicos

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Ciclo da cana-de-açúcar[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Ciclo da cana-de-açúcar
Os donatários em geral não dispunham de grandes recursos para a empresa colonizadora e levantaram fundos tanto em Portugal quanto na Holanda, principalmente junto a comerciantes calvinistas,[carece de fontes] que viam boas perspectivas para a cultura da cana-de-açúcar no Brasil, a partir da experiência das Ilhas Atlânticas. O açúcar de cana alcançava altos preços na Europa e a oferta era pequena, limitada à produção da Sicília, Ilha da Madeira, Cabo Verde, e o que chegava dos árabes otomanos, pelo comércio mediterrâneo dominado pelas cidades italianas. "O volume desse fornecimento era contudo tão reduzido que o açúcar se vendia em boticas, pesado aos gramas."6
A cultura da cana era somente viável em larga escala, utilizando grandes propriedades, no sistema de plantation. Todo o trabalho de desbravamento do território para plantio, exigia grande mão-de-obra e a plantação, colheita e transporte da cana até os engenhos só era rentável se feito em grande escala. Assim a indústria da exportação de açucar era um negócio acessível apenas para grandes investidores. As primeiras plantas de cana de açúcar chegam ao Brasil em 1532, vindas da Ilha da Madeira, com Martim Afonso de Sousa.
Negros africanos e indígenas eram a mão de obra utilizada na produção e industrialização da cana-de-açúcar. Mas o preço dos escravos africanos era alto. Os portugueses possuiam poucos recursos para a implantação da cultura da cana-de-açúcar no Brasil. Precisavam comprar escravos, preparar a terra, fazer o plantio e colheita, instalar os engenhos para a fabricação do açúcar, transportar e distribuir o produto na Europa.
Não tendo recursos, a solução encontrada foi aliar-se aos holandeses que financiaram a implantação do cultivo e transformação da cana-de-açúcar no Brasil. Em troca, os holandeses ficaram com a comercialização do produto na Europa.
Com o propósito português da produção de

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