ciclo do carbono e do nitrogenio
O elemento carbono (C) é o principal constituinte de tudo o que é orgânico e embora o dióxido de carbono (CO2) represente apenas 0,35% dos gases que compõem a atmosfera, o carbono é um elemento que nos últimos anos tem provocado mudanças profundas em todo o mundo.
O elemento carbono é encontrado na atmosfera na forma de gás originado quase todo ele do processo de respiração dos seres vivos (79%) pelo qual se completa o que chamamos de “Ciclo do carbono”.
O Ciclo do carbono se inicia a partir do momento em que as plantas, ou outros organismos autótrofos, absorvem o gás carbônico da atmosfera e o utilizam na fotossíntese (ou quimiossíntese no caso de alguns organismos) incorporando-o às suas moléculas. Então o carbono passa para o próximo nível trófico quando os animais herbívoros ingerem as plantas e absorvem parte do carbono incorporado na forma de açúcares. Dizemos “parte” porque uma parcela do carbono fotossintetizado pelas plantas será absorvido pelos organismos decompositores, ou ainda, devolvido diretamente à atmosfera como no caso de uma queimada. Ao ser ingerido pelos animais herbívoros o carbono será devolvido à atmosfera através da respiração ou, também, através da decomposição desses organismos.
Os oceanos também são grandes reservatórios de gás carbônico realizando uma troca constante deste com a atmosfera em um processo recíproco e contínuo.
Nos últimos anos desde a Revolução Industrial temos presenciado uma drástica mudança no ciclo do carbono. Durante muito tempo esse ciclo permaneceu estável com a liberação de gás carbônico na atmosfera sendo compensada pela sua absorção pelas plantas e vice-versa.
Contudo, o processo de industrialização e a conseqüente utilização de combustíveis fósseis ou não (o álcool também libera CO2 embora bem menos do que a gasolina, por exemplo), além de um aumento nos níveis de consumo, têm aumentado de forma vertiginosa o lançamento de dióxido de carbono na atmosfera tornando deletério um fenômeno