Ciclo de vida nas organizações
Nas empresas familiares essa diferença não é apenas um sentimento, ela esta enraizada em sua realidade constituindo uma forma organizacional peculiar cujo “caráter especial” tem consequências negativas e positivas em sua administração. Quando os dirigentes-chave são parentes, suas tradições, seus valores e suas prioridades brotam de uma fonte comum.
A idéia da empresa familiar como sistema começou na década de 60 e 70 focalizando-se em problemas como nepotismo, rivalidade entre gerações e irmãos, e administração não profissional, estabelecendo um modelo conceitual de formação da empresa familiar em dois subsistemas superpostos:
◦ Família ◦ Gestão
Na década de 80, Tagiru e Davis apresentam uma distinção crítica entre propriedade e gerenciamento, distinguindo a situação de proprietários que não estão inseridos na gestão da empresa e outros que são gestores, mais não possuem poder acionário.
Membro da Família/ Proprietário/ Não Funcionário
Propriedade
Proprietário/ Funcionário/ Não Membro Da Família
Família
Membro da Família/ Proprietário/ Não Funcionário
Gestão/ Empresa
Proprietário/ Funcionário/ Membro Da Família
Esse modelo demonstra que cada indivíduo pode estar inserido em mais de um subsistema e cada posição (de modo diferente) pode influenciar o desenvolvimento da organização possibilitando o entendimento das fontes de conflito interpessoais, dilemas de papéis, prioridades e limites dentro das empresas familiares.
Eixo da Empresa
Maturidade
Expansão/Formalização
Eixo da Família
Início Proprietário Controlador Sociedade entre irmãos Propriedade Primos
Eixo de Propriedade Jovem Família Empresária Entrada Na Empresa Trabalho Conjunto
Passagem Do Bastão
MODELO TRIDIMENSIONAL DE DESENVOLVIMENTO
Agora esse novo modelo sugere que cada subsistema possuí o seu próprio desenvolvimento individual, cada um com o seu ritmo e sequencia, com dimensões diferentes, podendo provocar