Ciclamato de sódio
2012
PESQUISA: Ciclamato de sódio
O Ciclamato de Sódio, sal do ácido N-ciclo-hexil-sulfâmico (CHS), é usado como adoçante artificial não calórico em diversos alimentos e bebidas, e na indústria farmacêutica. É um adoçante artificial 35 vezes mais doce do que o açúcar. O seu valor calórico é zero. É mais estável que o aspartame e a sacarina, por isso, pode ser levado a altas temperaturas, porém ele deixa um gosto muito amargo na boca.
A descoberta do Ciclamato de sódio ocorreu em 1937 por Michael Sveda, Estados Unidos, que casualmente descobriu seu sabor adocicado. No Brasil, essa substância começou a ser produzida em 1977. O ciclamato pode ser comercializado sob a forma de cristais brancos ou como pó cristalino e sem odor.
Kojima e Ichibagase constataram que o Ciclamato de sódio não era eliminado de forma invariável, mas poderia ser metabolizado como ciclohexalamina. E em 1969, o Ciclamato associado à sacarina foi interpretado pelo FDA como indutor de câncer de bexiga em ratos. A partir desses estudos, seu uso foi proibido nos Estados Unidos após o US Department of Health, Education and Welfare concluir que o ciclamato não apresentava qualquer valor no tratamento da obesidade ou diabetes. Apesar disso, o World Health Organization's Joint Expert Committee on Food Additives aprovou o uso do Ciclamato de Sódio em 1977 como adoçante em alimentos e bebidas em mais de 40 países, incluindo Brasil, Alemanha, Finlândia, Paquistão, África do Sul e Suíça.
Em seres humanos e em várias espécies animais o Ciclamato não é absorvido completamente no intestino. Quando absorvido é, rapidamente excretado na urina sem considerável acúmulo no sangue ou tecidos. A maior parte do Ciclamato não absorvido é normalmente eliminada nas fezes, mas uma quantidade variável é convertida para ciclohexilamina por microorganismos que habitam o colon e o cecum.
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