CICERO
As mãos são consideradas as principais ferramentas de execução de tarefas pelo profissional de saúde, por serem essenciais em quase todos os procedimentos e atividades realizados. Apesar disso, as mãos recebem pouca atenção, funcionando, de forma indevida, como disseminadora de micro-organismos patogênicos causadores de enfermidades no ser humano (Brasil, 2009).
Cabe ressaltar que o termo “lavagem das mãos” foi substituído, nas pesquisas que abordam a temática, por “higienização das mãos” (HM), o que implica e inclui todo conhecimento que possa fazer com que o ato em questão seja efetivado da maneira mais apropriada, acessível e menos dispendiosa possível (Brasil, 2011).
A higiene diária das mãos constitui ato com enorme potencial para salvar vidas. Por meio dela, torna-se possível reduzir os altos índices de mortalidade infantil, o que pode representar esperança para milhares de crianças no combate às doenças diarreicas e respiratórias, de grande relevância para a saúde pública no Brasil e no mundo.
Sabe-se que a lavagem das mãos deve ser feita no início do plantão, antes e depois de propedêuticas e entre os procedimentos, quando realizados no mesmo paciente, ou não. A Associação Americana de Profissionais de Controle de Infecções recomenda a higienização sempre que as mãos apresentarem sujidades visíveis, antes e depois do contato com pacientes, após contato com fluidos corporais, mucosas, remoção de luvas, pele lesada e objetos que possam estar contaminados.
DESENVOLVIMENTO
LAVAGEM DOS POLEGARES
Outro ponto de destaque é o uso dos verbos “entremear” e “entrelaçar” pelos autores. Entende-se, neste estudo, que o mais correto seria o termo entremear, pois os dedos permanecem em atrito de forma a tocar toda a lateral (longitudinalmente) até as falanges distais (mais retos), enquanto entrelaçar traz a ideia de laço, reduzindo, com isso, essa possibilidade.
LIMPEZA DAS UNHAS
Quanto à limpeza das unhas, Potter e Perry (2006) descrevem que as unhas devem