CIAM 1933
A criação dos CIAM (Congresso Internacional da Arquitetura Moderna) pode ser considerada como o marco inicial do período "acadêmico" do Movimento Moderno, sucedendo o período de vanguarda, pode ser considerado como o marco inicial do período “acadêmico” do Movimento Moderno, sucedendo o período de vanguarda, ou período heróico.
Em seu castelo em La Sarraz, Suíça aconteceu à primeira reunião, em 1928. O objetivo, exposto por Le Corbusier era de discutir os seis pontos apresentados: A técnica moderna e suas conseqüências. A padronização. A economia. A urbanística. A educação da juventude. A realização: a arquitetura e o Estado.
De 1928 a 1956, o congresso se reuniu por dez vezes, tratando de temas como o habitat mínimo, o edifício racional, a cidade funcional, a habitação coletiva, o núcleo da cidade. Seu mais conhecido produto foi a “Carta de Atenas”, produzida no CIAM IV, de 1933.
O CIAM IV, cujo tema era A Cidade Funcional, teve lugar em julho e agosto de 1933, a bordo do transatlântico Patris, entre Marselha e Atenas. Neste primeiro Congresso prevaleceu o critério de Le Corbusier.
Carta de Atenas
A Carta de Atenas de 1933 e o urbanismo é baseado em 4 funções:
- Habitar, circular, recrear-se (lazer) e trabalhar.
A Carta de 1933 resume a visão do “Urbanismo Racionalista”, tendo como principais aspectos debatidos a necessidade de planejamento regional e infra-urbano, a implantação do zoneamento, através da separação de usos em zonas distintas, de modo a evitar o conflito de usos incompatíveis, a submissão da propriedade privada do solo urbano aos interesses coletivos, a verticalização dos edifícios situados em amplas áreas verdes, a industrialização dos componentes e a padronização das construções.
A Carta de Atenas definiu um único tipo de habitação para habitação urbana, definida por blocos de arranha-céus, espaçados, em áreas com grande densidade populacional.
Brasília (1957) e Chandigarh (1952-9)
Chandigarh (Le Corbusier) e Brasília