Bello, Montanha e Schenkel, (2002), realizaram um levantamento sobre a procura dos principais medicamentos fitoterápicos a base de plantas, a partir disso constataram que dentre os fitoterápicos mais procurado, os principais continham em seu composto: guaraná, maracujá, sene, alcachofra e boldo. Conforme Almeida et al., (2000), o maracujá e o boldo, que também podem ser comercializados como chá, têm toxicidade documentada, além do que, o boldo tem efeito abortivo em ratos, já o guaraná por possuir alta concentração de cafeína apresenta efeitos adversos e é contra indicado, principalmente na gestação e lactação. A ausência dessas informações pode colocar em risco a saúde do consumidor, principalmente pelo fato que podem ser dispensado sem prescrição médica. Vasconcellos et al., (2011), identificaram as plantas medicinais utilizadas na saúde da mulher por agricultores de base ecológica da região sul, entre as plantas o aipim-da- cólica (Apium sp.) foi citado como sendo um analgésico para aliviar as dores da cólica menstrual, dor de estômago e dor de cabeça, porém apenas a espécie Apium graveolens possui essa propriedade, as demais apresentam propriedades sedativas e ação carminativas. O picão- branco (Bidens alba) é indicado para tratar infecção urinária, micoses. No estudo com camundongos, foi observado o efeito cicatrizante da planta em lesões na pele (Marínez et al., 2003). A erva- de- santa Maria (Chenopodium ambrosioides) em estudos farmacológicos demonstraram propriedades vermífugas e antimicrobianas (Matos, 2002), sendo tóxica em doses elevadas. Wang et al., (2001), comprovaram que a malva (Malva parviflora) tem ação antibiótica e antifúngica, o que coincide com as informações populares. A camomila (Chamomilla recitita) é relatada por Lorenzi e Matos (2008), como uma planta com propriedades de ação inseticida, principalmente contra os vetores da doença de chagas, além da ação tóxica se ingerida em grandes quantidades. Os mesmo autores