Chico Mendes
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Por Fernando Rebouças
Francisco Alves Mendes Filho nasceu no dia 15 de dezembro de 1944, em Serigal Porto Rico, estado do Acre. Filho de seringueiros, iniciou na profissão do pai aos nove anos de idade, não havia condições de estudar. Chico Mendes aprendeu a ler aos 20 anos de idade.
Tornou-se líder de um movimento de resistência social e pacífico, defendia a floresta e os direitos dos seringalistas, organizando um pensamento a favor do meio ambiente. O movimento sindical no Acre foi fundado em 1975, em parceria com o STRB – Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia.
Chico Mendes participou das lutas dos seringueiros contra o desmatamento, alcançando apoio internacional. Criou o Conselho Nacional de Seringalistas para defender as condições de vida e trabalho das comunidades locais.
Entrou em conflito com grandes proprietários de terras e empresários do setor de madereiras. Em 1977, foi eleito vereador de Xapuri pelo MDB, cujo partido não apoiava suas lutas e intenções.
Foi torturado e interrogado após, em 1979, ter promovido debates entre igreja, sociedade civil e sindicatos na Câmara Municipal da cidade, era constantemente ameaçado de morte e vista com olhas grandes pela ditadura da época.
Tornou-se dirigente do recém-fundado Partido do Trabalhadores (PT) no Acre.Em 1982, presidiu o Sindicato dos Trabalhadores de Xapuri. Em 1985, liderou o Encontro Nacional dos Seringueiros e foi procurado pelo setor ambiental da ONU.
Chico Mendes denunciou o desmatamento e a expulsão de seringueiros de suas terras no Congresso Norte Americano, o que gerou cortes de investimentos do Banco Internacional em empreitadas em terras amazônicas. As ameaças de morte tornaram-se mais intensas.
Chico Mendes faleceu em 22 de dezembro de 1988, aos 44 anos, assassinado na porta de sua casa. Os assassinos foram julgado a 19