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1. INTRODUÇÃO
Os álcoois, assim como a água, são substâncias presentes no nosso cotidiano. Apesar do álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, ele é uma droga psicotrópica que atua no sitema nervoso central, que pode até causar dependência e mudança no comportamento.
Vamos abordar neste trabalho sobre os álcoois no contexto da Química orgânica, mostrar como e onde surgiram, qual é o principal álcool mais usado atualmente nas mais variadas áreas, identificar e prevenir os principais riscos humanos, não só como também ambientais quando utilizados inadequadamente.

1.1 Generalidade
Álcool é uma classe de compostos orgânicos que possui, na sua estrutura, um ou mais grupos de hidroxilas ligados a carbonos saturados (alcano). Os álcoois são muito usados em nosso cotidiano (perfumes, desodorizantes, produtos de limpeza, etc.) os mesmos possuem características diferentes.
O álcool pode variar quanto às suas fórmulas e composições químicas, podendo ser chamado de etílico (etanol), metílico, propilico, desnaturado, etc.
O termo álcool é originário do árabe alkuhul. O líquido incolor e volátil é obtido a partir da destilação de essência de frutas fermentado, como o da uva, cana-de açúcares, banana, ananás, e também a partir do açúcar cristalizado. O tratamento de feridas com aplicação de vinho é uma das indicações anti sépticas mais antigas do álcool, registrada no Egito antigo, e defendida, durante a Idade Média, pelo alquimista Paracelsus, muito antes de serem conhecidas suas propriedades.

No final do Século XIX, embasados pelas evidências sobre a origem microbiana das infecções, e pela possibilidade de obter actividade microbicida com a aplicação de álcool, médicos e cirurgiões utilizavam cada vez mais esta substância excepcional em seus tratamentos e pesquisas. Nealthon foi o primeiro a utilizar o álcool para anti-sepsia de pele no pré-operatório, e Furbringer, em