CHAMARELLI
Passou a trabalhar com formas mais geométricas e com mais referencias.
Eu começou desenhando personagens de HQs, caricaturas, retratos realistas, mas durante alguns anos trabalhei como designer, usava muito o Adobe Illustrator, isso fez com que meu trabalho se transformasse. Muitos vetores, formas geométricas e cores chapadas, deixei de fazer sombras. Sem perceber, meu estilo mudou muito. Hoje consigo fazer o mesmo trabalho tanto na tela usando pincel como no computador, usando tablet. mas geométricas e cores chapadas, em um estilo mais moderno.
[Zupi] Quais são as principais influências das suas temáticas?2
A cultura brasileira. Nossas lendas, mitos, religiões, fauna, flora, festas. Há muito o que explorar e mostrar. A diversidade é enorme por aqui.
A arte pré-colombiana também me intriga muito e está sempre presente em meu trabalho. Mas pra mim é necessário misturar tudo isso com elementos da arte celta, egípcia, africana, maori, haida, chinesa, indiana, entre outras.
Acredito que estes povos sempre estiveram conectados. Tudo está interligado em meu trabalho e meu universo é um mix de culturas. [Zupi] Quais artistas ou estilos artísticos você adota como referência2?
Meus artistas favoritos ainda estão vivos, são jovens e são muitos. Dos tradicionais eu diria Escher, Bosch, Klimt, Dali e Magrite. Sempre gostei do movimento surrealista, porém admiro artistas das antigas, que usavam pedaços de ossos pra tatuar, corantes naturais pra fazer belas pinturas corporais e criavam máscaras e grafismos incríveis.
O processo criativo é fácil? Como rola o trabalho?4
Sim, já existe muita coisa presa em minha cabeça. Para as liberar, eu só preciso de uma folha em branco, um lápis e ouvir uma boa música. Minhas ideias fluem melhor com ritmos do nordeste como mangue beat, maracatu, samba de coco ou um som experimental.
[Zupi] Você já passou por tattoo e street