Ceticismo
O ceticismo é uma corrente de pensamento filosófico que defende a ideia da impossibilidade do conhecimento de qualquer verdade, esta filosofia rejeita qualquer tipo de dogma (afirmação considerada verdadeira sem comprovação).
De acordo com os céticos, todo conhecimento é relativo, pois depende da realidade da pessoa que o possui e das condições do objeto que está sendo analisado. Como a cultura (regras, leis, costumes, visões de mundo, crenças) muda em cada período histórico, os defensores do ceticismo acreditam ser impossível estabelecer o que é real e irreal ou correto e incorreto.
Logo, os céticos defendem a ideia de assumir uma postura de neutralidade em todas as questões, não fazendo julgamentos. Assim, o cético defende a indiferença total, procurando saber e não se satisfazendo com o mínimo contradizendo a verdade.
Desenvolvimento
História de Pirro de Élis:
O fundador do ceticismo grego foi Pirro (fim do séc. IV a.C.). Ele não deixou nenhum escrito filosófico. Nasceu em Élis, pequena cidade do Peloponeso, onde viveu inicialmente como pintor, depois se interessou pela Filosofia, principalmente sob a influência de Anaxarco de Abdera, em companhia de quem seguiu Alexandre, o Grande, por ocasião da campanha da Ásia. Retornando a Élis, fundou uma escola filosófica que lhe valeu uma enorme reputação junto a seus concidadãos. Ele vivia pobre e simplesmente em companhia de sua irmã, Filista, que exercia a ocupação de parteira. Seu historiógrafo posterior, Antígone de Caristo, expressou em linguagem anedótica a indiferença de alma, a impassibilidade e o domínio de si que ele tinha. Ele teve por discípulo Tímon, autor de várias obras em versos e em prosa: as Sátiras, ou Considerações suspeitas (sendo que o verbo “satirizar” passou a significar, a partir de então, “lançar-se a uma crítica acerba”).
O estudo do ceticismo:
Ceticismo, questiona as bases do conhecimento metafísico, científico, moral e, especialmente, religioso. Nega a possibilidade