Cerâmica em freios automotivos
Cerâmica: qualquer classe de material sólido inorgânico, não metálico; É obtido em altas temperaturas; Geralmente é um óxido metálico, boreto, carbeto ou nitreto.
TIPOS DE CERÂMICA
Tradicional: cerâmica de revestimentos. Exemplos: azulejos, ladrilhos, vasos etc; Avançada (ou de engenharia): materiais cuja aplicação requer maior pureza em sua obtenção. Caso dos freios automotivos.
OS DISCOS DE FREIO CERÂMICOS
Princípio igual ao do freio de ferro fundido: pastilhas agarram ao disco e tendem a diminuir a velocidade de um veículo; A mudança é o material de fabricação tanto nos discos quanto nas pastilhas.
OS DISCOS DE FREIO CERÂMICOS
É um material de altíssima tecnologia; Constituído, em geral, de oxigênio, nitrogênio, carbono, boro e silicone, além de metais como alumínio, zircônio e titânio; Os compostos são queimados à temperatura de 1700 graus, transformando-se em cerâmica "técnica“; Extremamente estável e resistente.
VANTAGENS
O coeficiente de atrito da cerâmica é maior do que o de ferro fundido, a distância necessária para parar é menor, o que o torna mais seguro; O material cerâmico consegue atuar de forma contínua, suportando o calor gerado durante o processo de frenagem, ou seja, são mais eficientes quando a exigência é severa. Atingem cerca de 1400 graus sem perder a eficiência; Na chuva, as pastilhas, mantêm a eficiência, pois não absorvem água.
VANTAGENS
São muito mais leves em relação ao equipamento de ferro; Durabilidade do conjunto consideravelmente maior; Não precisa estar em altas temperaturas para ter eficácia, caso dos discos de carbono.
DESVANTAGENS
Processo de fabricação delicado, pode haver deformação da peça; Em função do altíssimo custo, é impraticável em carros “comerciais”.
APLICAÇÕES
Superesportivos, em que a peça não pesa no preço final, que já é alto; Avião-caça em porta-aviões: velocidade muito alta e pouco espaço para frenagem.