Cenário econômico brasileiro
Sucessão de pacotes anti-inflacionários nos anos 80; Congelamentos; Confisco de contas bancárias e poupanças; Duas trocas de moeda; Fim da hiperinflação; Crises cambiais; Privatizações; Oscilações do emrcado; Aumento da demanda dos brasileiros por artigos de consumo; Popularização de computadores de celulares; Descoberta de petróleo na camada pré-sal; Crise financeira (início com bolha imobiliária nos EUA);
Desde meados dos anos 1990, quando enfim curou sua febre inflacionária, o Brasil segue fortalecendo sua economia e consolidando suas instituições financeiras. Um dos cuidados que o país tem tomado para se manter economicamente saudável é um controle rigoroso contra uma nova disparada da inflação. Para isso, o principal instrumento que têm em mãos as autoridades financeiras é a taxa de juros. Ao alterá-la, o Banco Central é capaz de aquecer ou desaquecer a economia e influenciar nos principais indicadores de crescimento do país.
A taxa Selic é a taxa de juros média que incide sobre os financiamentos diários com prazo de um dia útil (overnight) lastreados por títulos públicos registrados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). O Copom estabelece a meta para a Selic, e cabe à mesa de operações do mercado aberto do Banco Central manter a taxa diária próxima à meta. Ela foi criada em 1979 para tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos.
Qual a importância dela para a economia? A dívida pública brasileira é gigantesca e a Selic é uma forma do estado brasileiro compensar seus credores pelo risco de emprestar ainda mais dinheiro ao governo - a compensação é feita na forma de juros altos. A Selic também é o principal instrumento de controle da inflação, funcionando como a taxa de juros básica adotada no país.
Para que não ocorram remarcações de preços, sempre que os valores sobem acima do estabelecido, o BC utiliza o seu principal instrumento, a taxa de juro,