Central de Material e Esterilização
Centro de Material e Esterilização no Brasil
Por volta de 1950, começaram a ser implantados nos hospitais brasileiros os primeiros Centros de Materiais parcialmente centralizados. A maioria dos artigos médico-hospitalares, exceto gazes, aventais e compressas cirúrgicas, eram submetidos à limpeza, secagem e acondicionamento nas unidades de internação, em ambiente nem sempre adequado e por pessoal muitas vezes sem conhecimento, e a esterilização realizada no CME.
É no início de 1970 que alguns hospitais brasileiros, especialmente os de grande porte, localizados nas capitais, e os universitários, iniciam a implantação de setores destinados a essas atividades como unidades autônomas e inde¬pendentes dos Centros Cirúrgicos.
Entretanto, ainda nos anos 90, verificam-se com muita freqüência a unidade de Centro de Material e Esterilização agregada à unidade de Centro Cirúrgico, sob a responsabilidade de uma única enfermeira, e até mesmo os funcionários de enfermagem atuando nas duas unidades. (12) Esse fato é problemático, uma vez que os trabalhos desenvolvidos nessas unidades são bastantes distintos um do outro.
O processo de trabalho de enfermagem na unidade de Centro de Material e Esterilização tem por finalidade contribuir com os processos assistenciais desenvolvidos nas unidades consumidoras (Unidades de Internação, Pronto Atendimento, Pacientes Externos, Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, Endoscopia, Laboratório, Radiologia, Farmácia, Centro de Cirurgia Ambulatorial) e o objeto de trabalho a ser transformado nesse processo constitui-se em artigos e instrumental contaminados e também de artigos limpos, provenientes da lavanderia e do almoxarifado. O produto final do processo de trabalho é o artigo em condições seguras de uso, que irá subsidiar outros processos.
Sistema de Organização
Embora o sistema parcialmente centralizado de organização de trabalho ainda seja o mais encontrado nos hospitais, o sistema centralizado de